terça-feira, 12 de maio de 2009

A Executiva, a lição

Se alguém se der ao trabalho de ler o meu post sobre "A executiva", que não é mais que um plágio grosseiro de uma revista de gestão conhecidíssima como é a revista Exame.

Aliás, confesso que nem sequer tive a decência de a ler, apenas executei uma tarefa banal e para a qual nem é necessário ter QI como é um erudito Copy Paste a partir de um mail que alguém muito mais capaZ e sabedor teve a bondade de me enviar.

Porque digo isto?

Porque me irrita sobremaneira que na sociedade actual sejamos doutrinados para ter de ser os melhores.

O que é que vos soa melhor?

O meu filho teve boas notas

Ou

O meu filho faz parte do quadro de honra na escola dele

Percebem?

Irritantemente encorajamos a competição e não a excelência

"Em terra de cegos, quem tem um olho é Rei" parece ser o estúpido lema.

Que tal propormos aos nossos miúdos que a sua actuação seja norteada por princípios de verdadeira excelência da solidariedade e da entreajuda, da preocupação de sermos melhores mas não forçosamente os melhores.

Que tal explicarmos que a felicidade se escreve com tempo, com atenção, com palavra, com honra, com dignidade, com apoio e nunca, mas nunca mesmo poderá ser escrita no papel do orgulho, da hipocrisia, ou da indiferença para com o nosso semelhante.

Não coloquemos os nossos miúdos sob uma pressão tal que os impede de viver a sua meninice, de rir, de brincar, de sonhar, e de simplesmente não fazerem nada de quando em vez, porque a vida é muito boa quando vivida assim.


Pedro

2009.05.12

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